quarta-feira, 15 de junho de 2011


Tecnologia de TV. VIDEO DE TECNOLOGIA
Prepare-se, caro educador. A televisão digital interativa está chegando e vai afetar sua escola e sua vida. É mais um desses avanços tecnológicos que surgem, independentemente das vontades individuais. A TV digital
interativa é uma integração do sistema clássico da TV com o mundo das telecomunicações, da informática, permitindo o acesso à Internet e à informação, facilitando a interatividade. Na TV digital, além de melhor qualidade de som e imagem, transmitem-se dados na forma de vídeo, áudio,gráfico, imagem e texto. Assim, pela televisão, será possível uma série de vantagens e serviços, como ter acesso
a bancos, lojas, supermercados, revistas, sinopses e grades de programas, discursos de seu político favorito e outros. Mais do que isso, o telespectador deixa de ser um observador passivo e passa a ter o controle de como quer assistir à TV, em que horário quer acompanhar determinada novela e ainda interage com os programas
transmitidos. As emissoras poderão regionalizar sua programação, enviando, por exemplo, um mesmo programa com trilha sonora diferente para cada região do país. Será mais fácil realizar transações comerciais e, claro,manipular mais e melhor corações e mentes, com a TV digital. Eis o lado inquietante dessa evolução. No lado bom, há a possibilidade de ampliar-se o alcance social das tecnologias, favorecendo a inclusão
digital de camadas mais carentes da nossa sociedade que, hoje, segundo dados do IBGE, contabiliza 90% dos lares com aparelho de televisão, mostrando o elevado grau de aceitação dessa mídia. Justamente nesse lado bom da evolução da tecnologia está sua aplicação à educação. Neste texto não tratarei de questões de infra-estrutura tecnológica e sim de alguns aspectos relativos a conceitos e conteúdos que estarão na TV digital interativa e afetarão diretamente educadores e alunos de nossas escolas. Ignorar esses
novos caminhos será abrir mão de inúmeras e riquíssimas oportunidades educacionais.
Como as discussões ainda são muito novas, é importante que os educadores estejam sintonizados, participando e influindo. Assim, levanto alguns pontos para que gestores e professores reflitam e sejam artífices desse momento e não meramente receptores.
Em um canal como a TV Escola, totalmente dedicado à educação, a chegada da TV digital interativa trará três grandes mudanças, envolvendo os seguintes processos:
1o. distribuição e disponibilização dos programas;
2o. produção de programas e de conteúdos pedagógicos;
3o. capacitação – forma de apropriação da TV digital interativa por parte de educadores e alunos.
2- UMA ABORDAGEM AO CONCEITO DE VIDEO DE TREINAMENTO

O primeiro processo a ser modificado diz respeito à forma como hoje são distribuídos filmes, vídeos e
programas. Os programas ficarão armazenados no set top box, permitindo ao educador ler informações sobre eles e assistir e gravar somente o que for de seu interesse. Além da distribuição pela grade, cada filme, vídeo ou programa digitalizado permanecerá em uma central, permitindo sua utilização em outras ocasiões. Mas a grande novidade é a disponibilização. Esse novo processo significa uma espécie de videoteca, em que
cada programa será armazenado, não só na íntegra, mas também em diversos segmentos (como hoje se vê em um DVD), permitindo ir direto a uma determinada cena, sem necessidade de acelerar ou retroceder o DVD. Imagine ma tangerina. Você pode comê-la inteira. Mas pode querer só alguns gomos. Cada gomo é um objeto. Você pode
colocá-lo em uma salada, suco, sobremesa ou guardá-lo para comer mais tarde. A partir do conceito de disponibilização, os vídeos estarão catalogados e armazenados em múltiplos objetos, facilitando usos variados e combinados.Além dos filmes, haverá imagens, músicas, sons, textos, permitindo aos educadores e aos alunos a montagem
de seqüências próprias. Por exemplo, podem ser misturadas imagens de arquivos da TV Escola com imagens captadas pela própria escola, incluindo uma trilha sonora composta por alunos ou por artistas locais. Pense a respeito. Faça projeções sobre como será possível fazer produtos que retratem seus estudantes, sua escola, sua
localidade... Quantas idéias – suas e de seus alunos – podem ser postas em prática a partir dessa realidade? As possibilidades pedagógicas da disponibilização somente serão limitadas por nossa criatividade. Em conseqüência dessas transformações, o segundo processo que se modifica é o de produção de programas
e de conteúdos pedagógicos. Os vídeos produzidos pela TV Escola devem sofrer mudanças em todas as Tecnologias audiovisuais: TV e vídeo na escola
suas fases, incluindo concepção, pesquisa, roteiro, elaboração, sonorização, edição, organização do material "excedente", veiculação e disponibilização.
Os programas, os filmes e os vídeos devem ser desenvolvidos em linguagem multimídia, acompanhados de conteúdos expandidos, ou seja, textos, revistas, imagens, áudios, links, objetos de aprendizagem para uso em CD Rom e Internet, entre outros. O uso desses recursos deverá subsidiar alunos e educadores em produções
escritas, vídeo, rádio, CD-ROM, Internet e, em breve, produtos para celulares.
O terceiro processo a ser modificado é a capacitação. Nunca é demais ressaltar que nenhuma inovação acontece se as pessoas forem resistentes a ela. Quando a inovação se impõe sem a capacitação dos sujeitos, temos o que Paulo Freire chamava de consciência mágica, que é o oposto de consciência crítica.
A TV digital valoriza a autoria e favorece o exercício da autonomia. Este é seu grande valor educacional e, portanto, humano. Concretizar esse desafio exige que a escola assuma como sua a tarefa de educar para o uso das
mídias. Do ponto de vista dos gestores educacionais (nos níveis nacional, estadual, municipal e das escolas), quais as principais implicações das mudanças nesses três processos? Primeiramente, é preciso incorporar a idéia e o conceito de integração de mídias digitais e montar, nas escolas, laboratórios que incluam equipamentos, hardware e softwares capazes de permitir a captação de som e imagens
bem como o desenvolvimento de produções personalizadas.
Conseqüentemente, uma segunda implicação é a construção de novos referenciais de financiamento para laboratórios, produções e capacitações, uma vez que esses processos passam a ser multimídia. Pegue-se, por
exemplo, o custo atual de um programa de 12 minutos para a TV. Qual o novo custo, uma vez que ele inclua todas as expansões já indicadas anteriormente? Paralelamente, deve-se investir nas antenas e set top box da TV Escola
Interativa, modernizando os equipamentos distribuídos, em sua maioria, em 1996 e garantir continuidade ao Proinfo – Programa Nacional de Informática na Educação, ao Rádio Escola e ao Rived.

3- Características de um vídeo instrutivo
Estamos deslumbrados com o computador e a Internet na escola e vamos deixando de lado a televisão e o vídeo, como se já estivessem ultrapassados, não fossem mais tão importantes ou como se já dominássemos suas linguagens e sua utilização na educação. A televisão, o cinema e o vídeo – os meios de comunicação audiovisuais – desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante. Passam-nos continuamente informações, interpretadas; mostram-nos modelos de comportamento,
ensinam-nos linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns valores em detrimento de outros. A informação e a forma de ver o mundo predominantes no Brasil provêm fundamentalmente da televisão. Ela alimenta e atualiza o universo sensorial, afetivo e ético que crianças e jovens e grande parte dos adultos
levam a para sala de aula. Como a TV o faz de forma mais despretensiosa e sedutora, é muito mais difícil parao educador contrapor uma visão mais crítica, um universo mais abstrato, complexo e na contramão da maioria,
como a escola se propõe a fazer. Ela fala da vida, do presente, dos problemas afetivos – a fala da escola é muito distante e intelectualizada – e fala de forma impactante e sedutora – a escola, em geral, é mais cansativa. O que
tentamos contrapor na sala de aula, de forma desorganizada e monótona, aos modelos consumistas vigentes, a televisão, o cinema, as revistas de variedades e muitas páginas da Internet o desfazem nas horas seguintes. Nós
mesmos como educadores e telespectadores sentimos na pele a esquizofrenia das visões contraditórias de mundo e das narrativas (formas de contar) tão diferentes dos meios de comunicação e da escola.

Visualização?

É preciso considerar também que procedimentos cognitivos semelhantes são acionados nas duas formas de leitura, tais como:
􀂄 procedimentos específicos de seleção e hierarquização da informação: observar títulos e subtítulos;identificar fragmentos significativos; relacionar e integrar, sempre que possível, esses fragmentos a outros;
decidir se deve consultar o dicionário ou adiar temporariamente a dúvida para esclarecimento no contexto; tomar
notas sintéticas de acordo com os objetivos;
􀂄 procedimentos de clarificação e simplificação das idéias: construir paráfrases mentais ou orais de fragmentos
complexos; substituir palavras desconhecidas por sinônimos familiares; reconhecer as relações entre palavras
e entre imagens que formam segmentos significativos;
􀂄 procedimentos de reconhecimento da coerência entre as informações apresentadas no texto: identificar o
gênero; ativar e usar conhecimentos prévios sobre o tema; usar conhecimentos prévios extratextuais, práticos e
da estrutura do gênero; associar informações trazidas pelas imagens às trazidas pela linguagem verbal; procedimentos de controle e direcionamento da atividade mental: planejar objetivos pessoais significativos para a atividade; controlar a atenção voluntária sobre o objetivo; reconhecer erros no processo de decodificação e interpretação; segmentar as unidades de significado; associar as unidades menores de significado
a unidades maiores; auto-avaliar continuamente o desempenho da atividade; aceitar e tolerar temporariamenteuma compreensão desfocada até que se desfaça naturalmente a sensação de desconforto.No que se refere à habilidade de escrever, é importante observar que:
􀂄 a habilidade de fazer anotações rápidas pode ser desenvolvida durante atividades com audiovisual;
􀂄 as atividades orais podem conduzir sempre a um trabalho associado, em que a escrita seja trabalhada
posteriormente: resenhas, relatórios, artigos, monografias, etc.;
􀂄 a transposição da modalidade oral informal para a modalidade escrita formal exige um trabalho minucioso
acerca das estruturas lingüísticas específicas de cada uma delas, o que depende de orientação do professor;
􀂄 muitos gêneros orais baseiam-se num texto previamente escrito, que serve apenas de base: palestras,
narração de programas documentários, dramatizações, roteiros para apresentações de trabalhos de pesquisa etc.
Outros utilizam um texto inicial orientador e dão origem a um texto mais elaborado e editado, como é o caso das
entrevistas impressas.
No que se refere à habilidade de analisar o funcionamento da língua, é importante observar que:
􀂄 a utilização do vídeo permite retroceder a fita e observar a linguagem oral – que é rápida e evanescente – de
modo mais detalhado e conduzir a uma maior consciência sobre seu funcionamento;
􀂄 pode-se trabalhar com pausas, retrocessos e comentários específicos;
􀂄 há na TV uma variedade infinita de situações reais de uso da linguagem

4-  Avaliação chave de vídeos instrutivos.

Objetivos

Quem é?
Eles são claramente os objetivos a serem alcançados?
Você estabelecer um nível de dificuldade e uma serialização?
De que natureza é as metas: eles visam motivar.transmitir certos conceitos?

Classificação

O que se espera para adquirir os alunos,depois de ver?
Será que os resumos?
Que tipo de problemas conceituais, perguntas,etc. está prevista para ocorrer?

terça-feira, 14 de junho de 2011


Tecnologia de TV. VIDEO DE TECNOLOGIA
Prepare-se, caro educador. A televisão digital interativa está chegando e vai afetar sua escola e sua vida. É mais um desses avanços tecnológicos que surgem, independentemente das vontades individuais. A TV digital
interativa é uma integração do sistema clássico da TV com o mundo das telecomunicações, da informática, permitindo o acesso à Internet e à informação, facilitando a interatividade. Na TV digital, além de melhor qualidade de som e imagem, transmitem-se dados na forma de vídeo, áudio,gráfico, imagem e texto. Assim, pela televisão, será possível uma série de vantagens e serviços, como ter acesso
a bancos, lojas, supermercados, revistas, sinopses e grades de programas, discursos de seu político favorito e outros. Mais do que isso, o telespectador deixa de ser um observador passivo e passa a ter o controle de como quer assistir à TV, em que horário quer acompanhar determinada novela e ainda interage com os programas
transmitidos. As emissoras poderão regionalizar sua programação, enviando, por exemplo, um mesmo programa com trilha sonora diferente para cada região do país. Será mais fácil realizar transações comerciais e, claro,manipular mais e melhor corações e mentes, com a TV digital. Eis o lado inquietante dessa evolução. No lado bom, há a possibilidade de ampliar-se o alcance social das tecnologias, favorecendo a inclusão
digital de camadas mais carentes da nossa sociedade que, hoje, segundo dados do IBGE, contabiliza 90% dos lares com aparelho de televisão, mostrando o elevado grau de aceitação dessa mídia. Justamente nesse lado bom da evolução da tecnologia está sua aplicação à educação. Neste texto não tratarei de questões de infra-estrutura tecnológica e sim de alguns aspectos relativos a conceitos e conteúdos que estarão na TV digital interativa e afetarão diretamente educadores e alunos de nossas escolas. Ignorar esses
novos caminhos será abrir mão de inúmeras e riquíssimas oportunidades educacionais.
Como as discussões ainda são muito novas, é importante que os educadores estejam sintonizados, participando e influindo. Assim, levanto alguns pontos para que gestores e professores reflitam e sejam artífices desse momento e não meramente receptores.
Em um canal como a TV Escola, totalmente dedicado à educação, a chegada da TV digital interativa trará três grandes mudanças, envolvendo os seguintes processos:
1o. distribuição e disponibilização dos programas;
2o. produção de programas e de conteúdos pedagógicos;
3o. capacitação – forma de apropriação da TV digital interativa por parte de educadores e alunos.
2- UMA ABORDAGEM AO CONCEITO DE VIDEO DE TREINAMENTO

O primeiro processo a ser modificado diz respeito à forma como hoje são distribuídos filmes, vídeos e
programas. Os programas ficarão armazenados no set top box, permitindo ao educador ler informações sobre eles e assistir e gravar somente o que for de seu interesse. Além da distribuição pela grade, cada filme, vídeo ou programa digitalizado permanecerá em uma central, permitindo sua utilização em outras ocasiões. Mas a grande novidade é a disponibilização. Esse novo processo significa uma espécie de videoteca, em que
cada programa será armazenado, não só na íntegra, mas também em diversos segmentos (como hoje se vê em um DVD), permitindo ir direto a uma determinada cena, sem necessidade de acelerar ou retroceder o DVD. Imagine ma tangerina. Você pode comê-la inteira. Mas pode querer só alguns gomos. Cada gomo é um objeto. Você pode
colocá-lo em uma salada, suco, sobremesa ou guardá-lo para comer mais tarde. A partir do conceito de disponibilização, os vídeos estarão catalogados e armazenados em múltiplos objetos, facilitando usos variados e combinados.Além dos filmes, haverá imagens, músicas, sons, textos, permitindo aos educadores e aos alunos a montagem
de seqüências próprias. Por exemplo, podem ser misturadas imagens de arquivos da TV Escola com imagens captadas pela própria escola, incluindo uma trilha sonora composta por alunos ou por artistas locais. Pense a respeito. Faça projeções sobre como será possível fazer produtos que retratem seus estudantes, sua escola, sua
localidade... Quantas idéias – suas e de seus alunos – podem ser postas em prática a partir dessa realidade? As possibilidades pedagógicas da disponibilização somente serão limitadas por nossa criatividade. Em conseqüência dessas transformações, o segundo processo que se modifica é o de produção de programas
e de conteúdos pedagógicos. Os vídeos produzidos pela TV Escola devem sofrer mudanças em todas as Tecnologias audiovisuais: TV e vídeo na escola
suas fases, incluindo concepção, pesquisa, roteiro, elaboração, sonorização, edição, organização do material "excedente", veiculação e disponibilização.
Os programas, os filmes e os vídeos devem ser desenvolvidos em linguagem multimídia, acompanhados de conteúdos expandidos, ou seja, textos, revistas, imagens, áudios, links, objetos de aprendizagem para uso em CD Rom e Internet, entre outros. O uso desses recursos deverá subsidiar alunos e educadores em produções
escritas, vídeo, rádio, CD-ROM, Internet e, em breve, produtos para celulares.
O terceiro processo a ser modificado é a capacitação. Nunca é demais ressaltar que nenhuma inovação acontece se as pessoas forem resistentes a ela. Quando a inovação se impõe sem a capacitação dos sujeitos, temos o que Paulo Freire chamava de consciência mágica, que é o oposto de consciência crítica.
A TV digital valoriza a autoria e favorece o exercício da autonomia. Este é seu grande valor educacional e, portanto, humano. Concretizar esse desafio exige que a escola assuma como sua a tarefa de educar para o uso das
mídias. Do ponto de vista dos gestores educacionais (nos níveis nacional, estadual, municipal e das escolas), quais as principais implicações das mudanças nesses três processos? Primeiramente, é preciso incorporar a idéia e o conceito de integração de mídias digitais e montar, nas escolas, laboratórios que incluam equipamentos, hardware e softwares capazes de permitir a captação de som e imagens
bem como o desenvolvimento de produções personalizadas.
Conseqüentemente, uma segunda implicação é a construção de novos referenciais de financiamento para laboratórios, produções e capacitações, uma vez que esses processos passam a ser multimídia. Pegue-se, por
exemplo, o custo atual de um programa de 12 minutos para a TV. Qual o novo custo, uma vez que ele inclua todas as expansões já indicadas anteriormente? Paralelamente, deve-se investir nas antenas e set top box da TV Escola
Interativa, modernizando os equipamentos distribuídos, em sua maioria, em 1996 e garantir continuidade ao Proinfo – Programa Nacional de Informática na Educação, ao Rádio Escola e ao Rived.

3- Características de um vídeo instrutivo
Estamos deslumbrados com o computador e a Internet na escola e vamos deixando de lado a televisão e o vídeo, como se já estivessem ultrapassados, não fossem mais tão importantes ou como se já dominássemos suas linguagens e sua utilização na educação. A televisão, o cinema e o vídeo – os meios de comunicação audiovisuais – desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante. Passam-nos continuamente informações, interpretadas; mostram-nos modelos de comportamento,
ensinam-nos linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns valores em detrimento de outros. A informação e a forma de ver o mundo predominantes no Brasil provêm fundamentalmente da televisão. Ela alimenta e atualiza o universo sensorial, afetivo e ético que crianças e jovens e grande parte dos adultos
levam a para sala de aula. Como a TV o faz de forma mais despretensiosa e sedutora, é muito mais difícil parao educador contrapor uma visão mais crítica, um universo mais abstrato, complexo e na contramão da maioria,
como a escola se propõe a fazer. Ela fala da vida, do presente, dos problemas afetivos – a fala da escola é muito distante e intelectualizada – e fala de forma impactante e sedutora – a escola, em geral, é mais cansativa. O que
tentamos contrapor na sala de aula, de forma desorganizada e monótona, aos modelos consumistas vigentes, a televisão, o cinema, as revistas de variedades e muitas páginas da Internet o desfazem nas horas seguintes. Nós
mesmos como educadores e telespectadores sentimos na pele a esquizofrenia das visões contraditórias de mundo e das narrativas (formas de contar) tão diferentes dos meios de comunicação e da escola.

Visualização?

É preciso considerar também que procedimentos cognitivos semelhantes são acionados nas duas formas de leitura, tais como:
􀂄 procedimentos específicos de seleção e hierarquização da informação: observar títulos e subtítulos;identificar fragmentos significativos; relacionar e integrar, sempre que possível, esses fragmentos a outros;
decidir se deve consultar o dicionário ou adiar temporariamente a dúvida para esclarecimento no contexto; tomar
notas sintéticas de acordo com os objetivos;
􀂄 procedimentos de clarificação e simplificação das idéias: construir paráfrases mentais ou orais de fragmentos
complexos; substituir palavras desconhecidas por sinônimos familiares; reconhecer as relações entre palavras
e entre imagens que formam segmentos significativos;
􀂄 procedimentos de reconhecimento da coerência entre as informações apresentadas no texto: identificar o
gênero; ativar e usar conhecimentos prévios sobre o tema; usar conhecimentos prévios extratextuais, práticos e
da estrutura do gênero; associar informações trazidas pelas imagens às trazidas pela linguagem verbal; procedimentos de controle e direcionamento da atividade mental: planejar objetivos pessoais significativos para a atividade; controlar a atenção voluntária sobre o objetivo; reconhecer erros no processo de decodificação e interpretação; segmentar as unidades de significado; associar as unidades menores de significado
a unidades maiores; auto-avaliar continuamente o desempenho da atividade; aceitar e tolerar temporariamenteuma compreensão desfocada até que se desfaça naturalmente a sensação de desconforto.No que se refere à habilidade de escrever, é importante observar que:
􀂄 a habilidade de fazer anotações rápidas pode ser desenvolvida durante atividades com audiovisual;
􀂄 as atividades orais podem conduzir sempre a um trabalho associado, em que a escrita seja trabalhada
posteriormente: resenhas, relatórios, artigos, monografias, etc.;
􀂄 a transposição da modalidade oral informal para a modalidade escrita formal exige um trabalho minucioso
acerca das estruturas lingüísticas específicas de cada uma delas, o que depende de orientação do professor;
􀂄 muitos gêneros orais baseiam-se num texto previamente escrito, que serve apenas de base: palestras,
narração de programas documentários, dramatizações, roteiros para apresentações de trabalhos de pesquisa etc.
Outros utilizam um texto inicial orientador e dão origem a um texto mais elaborado e editado, como é o caso das
entrevistas impressas.
No que se refere à habilidade de analisar o funcionamento da língua, é importante observar que:
􀂄 a utilização do vídeo permite retroceder a fita e observar a linguagem oral – que é rápida e evanescente – de
modo mais detalhado e conduzir a uma maior consciência sobre seu funcionamento;
􀂄 pode-se trabalhar com pausas, retrocessos e comentários específicos;
􀂄 há na TV uma variedade infinita de situações reais de uso da linguagem

4-  Avaliação chave de vídeos instrutivos.

Objetivos

Quem é?
Eles são claramente os objetivos a serem alcançados?
Você estabelecer um nível de dificuldade e uma serialização?
De que natureza é as metas: eles visam motivar.transmitir certos conceitos?

Classificação

O que se espera para adquirir os alunos,depois de ver?
Será que os resumos?
Que tipo de problemas conceituais, perguntas,etc. está prevista para ocorrer?